Ubá: Fórum debate direitos e vulnerabilidades da pessoa idosa

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e o Conselho Municipal de Direitos do Idoso (CMDI), realizaram, na tarde de 31 de outubro, o 3º Fórum Municipal de Direitos da Pessoa Idosa. Participaram o prefeito Edson Teixeira Filho; a presidente do CMDI, Marilda Aparecida Leôncio; o secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Monteze; o presidente da Câmara Municipal de Ubá, vereador José Roberto Reis Filgueiras, além de trabalhadores, integrantes do CMDI e veículos de imprensa. O Fórum foi realizado na Câmara Municipal.

A palestra principal foi ministrada pela assistente social, especialista em gerontologia e psicopedagogia, com formação em estimulação cognitiva do idoso e atuação de 12 anos com idosos, Raquel dal Sasso, que falou sobre os 20 anos do estatuto da pessoa idosa, completados em 2023. 

Em sua fala, Raquel fez um breve resgate da criação do Estatuto da Pessoa Idosa, falou do aumento dessa parcela da população e da necessidade de que toda a sociedade tenha conhecimento das ofertas garantidas em lei. “Temos uma legislação consolidada, mas precisamos aquecer a discussão em torno dela e fazê-la ser defendida, aplicada e fortalecida dia a dia. Trabalhar em prol do envelhecimento com qualidade de vida é pensar no presente de quem amamos e no nosso próprio futuro”, disse.

Outra atividade do fórum que possibilitou que os participantes pudessem debater a situação do idoso no município foi a realização de um painel, com a presidente do CMDI, Marilda Leôncio, que atua com economista doméstica no Procon Ubá; com a assistente social do CREAS, Regina Moraes Bezerra Boechat e com a assistente social do Asilo São Vicente de Paulo, Maria Aparecida Bolandini. As profissionais falaram de diversos temas, como o superendividamento do idoso e exploração financeira por familiares, casos de violação de direitos e a necessidade de ampliação de vagas nas instituições de longa permanência.

De acordo com dados do IBGE, Ubá possui uma população de mais de 17 mil pessoas idosas. “Precisamos pensar na gestão de políticas públicas que venham da sociedade e que sejam discutidas por nós, porque o idoso precisa ser amparado”, disse a presidente do CMDI, Marilda Leôncio.