Justiça recebe denúncia do MPMG contra grupo criminoso em Visconde do Rio Branco e converte prisões temporárias em preventivas

Nessa terça-feira, dia 22 de julho, a Justiça da Comarca de Visconde do Rio Branco recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra 12 investigados pela prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, em diversos episódios ocorridos entre janeiro e maio de 2025, em Visconde do Rio Branco.
Na mesma decisão, a magistrada da Vara Criminal converteu as prisões temporárias anteriormente decretadas em prisões preventivas, diante da gravidade concreta dos fatos, da necessidade de garantir a ordem pública e da pena máxima cominada aos delitos.
A decisão representa um marco relevante para a segurança da comunidade local, que vinha sendo constantemente impactada pelas ações do grupo criminoso. A presença ostensiva do grupo, associada ao tráfico de drogas e à prática de crimes violentos, gerava um clima de medo e instabilidade na região.
Com a manutenção das prisões e o prosseguimento da ação penal, o Ministério Público e o Poder Judiciário reafirmam o compromisso com a proteção da ordem pública e com a responsabilização dos envolvidos, garantindo maior tranquilidade à população local.
Relembre o caso:
O MPMG e a Polícia Militar de Minas Gerais deflagraram, no dia 28 de maio, a Operação Caça Fantasma, com o objetivo de apurar e reprimir o tráfico de drogas e a prática de crimes violentos, perpetrados por membros de uma organização criminosa atuante nos municípios de Visconde do Rio Branco e Guiricema.
A ação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Militar mineira.
Além das prisões, foi determinada pela Justiça a apreensão de todos os veículos e valores em dinheiro pertencentes ou utilizados para fins criminosos.
Até aquele momento, dez suspeitos haviam sido presos, tendo sido apreendidos dispositivos eletrônicos, motocicletas e diversos materiais relacionados às investigações.
A operação faz parte de um esforço conjunto do Gaeco e da Polícia Militar de Minas Gerais para reprimir o avanço da criminalidade violenta na região e garantir a segurança da população. Participaram da operação cerca de 50 policiais militares, servidores do Ministério Público e quatro promotores de Justiça.