Atleta de Juiz de Fora quer ajuda para sair da Ucrânia após início da guerra

Atleta de Juiz de Fora quer ajuda para sair da Ucrânia após início da guerra

O atleta juizforano Guilherme Smith fez um vídeo muito preocupado com a situação da Ucrânia onde ele está, neste momento.

O jovem de 18 anos joga futebol no Zorya, um time que disputa o Campeonato Ucraniano no Leste Europeu.

A invasão da Rússia ao país ucraniano coloca todos em risco e o atleta, junto com outros companheiros do Brasil, fez esse apelo.

Filho do ex-jogador Claudinho, de Sport e Tupi, Guilherme jogou aqui no Brasil em clubes como Vasco e Botafogo e até na seleção brasileira. Em 2019, ele foi convocado para realizar treinamentos com a seleção brasileira sub-17, na Granja Comary, em Teresópolis.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia descreveu a ação militar da Rússia nesta quinta-feira (24) como um “ato de guerra”, em um comunicado publicado nas redes sociais.

“Este é um ato de guerra, um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia, uma violação grosseira do Estatuto da ONU e das normas e princípios fundamentais do direito internacional”, disse o porta-voz Oleg Nikolenko.

Nikolenko disse que as tropas russas realizaram ataques a cidades ucranianas “pacíficas”, em uma ofensiva que visava “destruir o estado da Ucrânia, tomar território ucraniano à força e estabelecer o controle da ocupação”.

“A Ucrânia está reivindicando seu direito de autodefesa de acordo com a lei internacional”, disse o comunicado, acrescentando que os militares ucranianos estão prontos para “repelir o agressor e defender a terra ucraniana com todas as suas forças”.

Nikolenko pediu para a comunidade internacional “agir imediatamente”, solicitando que novas sanções sejam aplicadas à Rússia e que equipamentos militares sejam enviados para apoiar as capacidades de defesa da Ucrânia.

“A vida e a segurança não apenas dos cidadãos ucranianos, mas também da segurança dos cidadãos da Europa e o futuro da ordem mundial dependem de nossa resposta unida”, concluiu o comunicado.

Fonte: Jornalista Ricardo Ribeiro e CNN